28 de maio de 2024

Entendendo o timbre maçônico Cavaleiros do Porto Real

 

Em forma de Dístico Circular em faixa, envolvendo o timbre, com letras na cor amarela, que significa luz e calor, simboliza o sol e o verão a prosperidade e a felicidade. Sobrepondo fundo verde, que significa a juventude e a renovação da natureza. Em seu interior, na parte superior, escrita com nome da Loja: “A:. R:. L:. S.. CAVALEIROS DO PORTO REAL, N° XXX”; na parte inferior, a identificação do Oriente da Loja e a sua data de fundação: “OR:. DE PORTO REAL DO COLEGIO ”.

No interior do dístico, em círculo, que simboliza o infinito, divisamos o desenho do Timbre da Loja, propriamente dito, com a seguinte interpretação:

Circundando o desenho, temos dois Ramos de Acácia na cor azul celeste, (cor da Maçonaria Simbólica, cor da tolerância, que deve caracterizar o desejo de excelsitude, condicionando as atitudes dos maçons nos três primeiros graus da maçonaria; é também, a cor do ar como elemento. A Acácia, representa, ainda, a Virtude, a Inocência e o Trabalho, no ápice das folhas que são interligadas pelo símbolo do Rito Adhoniramita, escolhido para pratica maçônica da loja .

No interior dos dois ramos de acácia, divisamos: Em destaque as três grandes luzes da maçonaria: 1 ) - o Esquadro e o Compasso Unidos (na cor amarela, símbolo da riqueza e da grandeza), representando a medida justa que deve presidir as ações da Loja que não pode afastar-se da Justiça e da Retidão, regedoras de todos os atos do verdadeiro maçom. 2) - Livro da Lei significando que o trabalho maçônico , que só é possível com a presença da Luz, símbolo da revelação, reflexo às divindades, que iluminam nosso coração, nossa inteligência e nossa sabedoria para discernimento da verdade.

Na perspectiva central, em alusão a cidade de PORTO REAL DO COLEGIO, berço da A:. R:. L:. S:. CAVALEIROS DO PORTO REAL, o barco a vela simbolizando a chegada dos padres jesuítas em suas caravelas a região, que desciam o rio São Francisco em companhia, encarregados da

catequese dos “gentios”, foram os primeiros civilizados a pisar o aldeamento que ficava à margem do grande rio, deixando o primeiro marco da civilização, enaltecendo que Porto Real do Colégio tem no rio São Francisco o seu maior potencial para o desenvolvimento do turismo, os passeios de canoas à vela ou motor, as praias formadas pelas coroas de areia no leito do rio desenvolvem a economia e as grandes obras do município.

No Livro sobreposto ao barco, simbolizando o Livro da Lei, foi gravado a estampa “LUX MEA LEX”, também representando que jesuítas erigiram na povoação, uma capela sob a invocação


de Nossa Senhora da Conceição em frente a capela, e nos meados do século XVII fundaram um convento e um colégio hoje matriz de Nossa Senhora da Conceição. Neste colégio, ensinavam-se línguas, entre elas o latim. A satisfação, do desejo de conhecer de todo maçom se inicia quando sentimos uma substância invisível, um fluído divino, um potencial de energia, a presença de luz, portanto deve ser reconhecida como verdadeira a tradução latina “A LUZ E MINHA LEI”.

Na parte inferior do dístico circular, no vértice dos ramos de acácia, posta-se um atarabebê, (ornato e borla de penas que os índios usam na tangapema ), laureando a forte presença indígena na região, nas cores: branco, preto e vermelho representando de modo geral, que o povoamento de Porto Real do Colégio foi resultado da fusão das três raças que colonizaram o Brasil, o branco desbravador; o negro, elemento próprio para o trabalho agrícola e o índio, dono da terra.

O fundo azulado do timbre, vistos nas margens do Velho Chico, a esperança de um futuro promissor, nesta região que liga o norte ao sul da região nordeste, com sua Ponte Férrea Cruzando o grande Rio do Brasil, significa que todo o maçom desse brilhante Quadro de Obreiros, livres e de bons costumes e acima de tudo justos e verdadeiros, devem tanto durante o dia quanto durante a noite, buscarem a verdadeira luz, o objetivo maior da Maçonaria Universal, para o bem comum da humanidade. O Rio estilizado no Azul Celeste, é considerada símbolo da força; símbolo harmonioso da vida em comunidade e a sua infatigabilidade no trabalho é um exemplo positivo para os Obreiros do Baixo São Francisco, assim como um peixe não resiste fora d´água, um maçom necessita da Loja, para ser forte através do poder da Sabedoria do Amor à Virtude, a fundação da A:.R:.L:.S:. CAVALEIRO DO PORTO REAL é uma viagem sem volta e profunda, um resgate dos mais puros valores inerentes ao ser, à busca do universo interior, a busca do "conhece-te a ti mesmo". Uma viagem para a qual, as condições sociais profanas, a cor, a raça, os credos religiosos e políticos, assim como os metais que distinguem o rico do pobre, tornam-se fardos desnecessários e incômodos.

Forma-se então, a Egrégora, uma reflexão agora coletiva elevada ao Supremo Criador dos Mundos, desejando a paz entre os homens, que todos possam se transformar em homens de boa vontade, na cidade de Porto Real do Colégio, esta é a casa onde os desesperados encontram a esperança e os tiranos possam encontrar o caminho da justiça.

 

ESTANDARTE

O estandarte da Loja terá as seguintes dimensões: no seu comprimento total com 1,20m (um metro e vinte centímetros) e, na sua largura total, com 0,80m (oitenta centímetros). Em sua forma retangular, com 1,00m (um metro) de comprimento, por 0,80m (oitenta centímetros) de largura, e na parte inferior, termina em um triangulo invertido nos seus últimos 0,20m (vinte centímetros).

O fundo do Estandarte será na cor amarelo-ouro (dourado) representa a riqueza, o dinheiro e o ouro. Está associada à nobreza, à inteligência e ao luxo, há uma predominância nas cores: verde (símbolo da vida e da esperança) e amarela (símbolo da riqueza, que indica penetração e grandeza); cores que também caracterizam a nacionalidade Brasileira. Todo o contorno do estandarte em suas laterais, será adornado por uma franja dourada; exceto na parte superior que terá um acabamento para encaixe de haste metálica ou de madeira.


Nas laterais do estandarte, estão dispostas as Colunas Jonica e Borica, uma de cada lado, fortalecendo e dando guarda ao Timbre da Loja (com a descrição da interpretação feita em separado), em dimensões proporcionais à área total do estandarte. “Concebendo que o Templo é sustentado por Pilares, que se situam no mundo dos Arquétipos, onde tudo se funde numa Luz cujo brilho é imarcescível.” As Duas Colunas assinalam os limites do Mundo criado, os limites do mundo profano, de que a vida e a morte são a antinomia extrema de um simbolismo que tende para um equilíbrio que jamais será conseguido. As forças construtivas não devem agir senão quando as forças destrutivas tiverem terminado a sua tarefa. Essas forças são ‘necessária’ uma à outra. Não se pode conceber a coluna J. sem a coluna B; o calor sem o frio, a luz sem as trevas . Todo o ser vivo se encontra constantemente num estado de equilíbrio instável, formado pela criação de células novas e a eliminação de células mortas.

Ainda no interior do estandarte, sobrepostos, divisamos os seguintes dísticos:

1.                          Na parte Superior do Estandarte:

a)                     Saudação ao Grande Arquiteto do Universo, em abreviatura maçônica: A:.G:.A:. D:. U..”

(A Glória do Grande Arquiteto do Universo);

2.                          Acima do desenho do Timbre da Loja:

- Coroa Estilizada, representando o Colégio que deu origem a Cidade de que tinha o nome de Real.

3.                       Abaixo do desenho do Timbre da Loja:

a)                                 A Potência que a Loja é federada,: “Grande Oriente do Brasil.”;

b)                                A subordinação à Potência Estadual, em abreviatura maçônica: GOB AL.

c)                                 A data de fundação da Loja: “Fundada em 01 de Março 2021”;

d)                                O Nome do Rito praticado pela Loja: “Rito Adonhiramita”;

4.                No triangulo invertido, destaca-se O Pavimento de Mosaico com os seus quadrados brancos (cor consagrada a divindade) e preto (cor consagrada a Hiran e a Cristo), simbolizando a união, a harmonia e a tolerância que é preciso reinar entre os irmãos da loja que, apesar das diferenças humanas e materiais, devem estar unidos pela mesma argamassa, firme em seus propósitos, executarão grandes obras.

Descrição

ROGIO JOSE OLIVEIRA LIMA

Grão Mestre Estadual CIM 177151


Desenho

HELIO LIMA DA SILVA

Mestre Maçom CIM 311265


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13 de abril de 2024

Relatório sobre os bens materiais, imateriais, artístico e paisagístico de P. R. do Colégio

Monize Neri e Ron Perlim. 2024
 

No dia 31 de março de 2024, o presidente do Ceculc (Centro de Cultura Colegiense), o escritor Ron Perlim entregou uma cópia do Relatório sobre os bens materiais e paisagísticos de valor histórico e cultural, bens imateriais, artístico e cultural de Porto Real do Colégio, Alagoas.

Este relatório foi fruto de um TAC acordado entre o município de Porto Real do Colégio, mediante audiência pública que ocorreu no Centro Administravo, e o Ceculc para que se fizesse um relatório de todos os bens que dispõe. É bom lembrar que isso se deu por causa do Coreto, localizado na Pça. Rosita de Monteiro que foi demolido por pura ignorância e prepotência do Executivo e seus aseclas.

O processo do TAC estava para ser arquivado, mas o presidente do Ceculc entrou com um recurso pedido o não arquivamente e que o município cumprisse o que havia acordado. Acatado o pedido, o Ministério Público Estadual oficiou o Poder Executivo e este, através da Secretaria Municipal de Administração, baixou a Portaria de nº 045/2023, de 29 de novembro de 2023 que diz:

“Dispõe sobre a instituição da “Comissão de Promoção a Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico, Cultural e Imaterial de Porto Real do Colégio” e a nomeação de seus membros titulares.”

O Prefeito do Município de Porto Real do Colégio – AL, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Orgânica Municipal e Constituição da República Federativa do Brasil, em virtude da celebração de Termo de Ajuste de Conduta entre esta municipalidade e o Ministério Público Estadual

Resolve:

Art. 1º: Instituir a “Comissão de Promoção a Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico, Cultural e Imaterial de Porto Real do Colégio”, que deverá promover a identificação de bens com valor histórico-cultural deste município e, posteriormente, realizar catalogação, inventário ou tombamento, conforme necessário.

Parágrafo Único: A referida comissão deverá iniciar seus trabalhos no dia 01º de dezembro de 2023 e os finalizar em 04 de março de 2024, ocasião onde deverá apresentar relatório detalhado acerca dos itens que compõe o acervo histórico, artístico, paisagístico, cultural e imaterial do Município de Porto Real do Colégio – AL.

(...)

Foram nomeados para esta comissão: Ronaldo Pereira de Lima (Ron Perlim), pesquisador, escritor, professor; José Nunes de Oliveira (Nhenety), escritor, pesquisador, memória viva dos Kariri-Xocó e Adriano da Silva Ribeiro, professor e Historiador. Todos os membros da Comissão fazem parte do Centro de Cultura Colegiense, instituição sem fins lucrativos, apolítica e tem como um dos principais objetivos proteger os bens materiais, imateriais,artísticos e paisagísticos de Porto Real do Colégio.

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6 de setembro de 2023

Banda Frahme - release

A Frahme é uma banda que nasceu em novembro de 2016, idealizada por Roniel, que chamou Max (Guitarrista original), Ronaldy (Guitarrista base original) e Alisson (Baixista original) para integrar o projeto. Ainda em novembro entra na banda Duda, e então, finalmente nasce a Frahme, com um rock alternativo bem inspirado em Pitty, em seu início. Em 2017, a banda cresceu em quantidade de membros. Tendo então Alexandre (Ex-Guitarrista) que viria a substituir Max nas guitarras, e um tecladista.

Gravaram algumas faixas demo, entre elas Amanhecer e Suicidadã, suas primeiras músicas autorais a serem divulgadas. Nessa mesma época,  pro final de 2017/início de 2018, a banda realizou pequenos shows.

Em 2018, Alexandre sai da banda. E após um show frustrado e um tempo de hiato, em 2019 a Frahme anuncia seu fim. Meses após, houve uma tentativa de retorno com uma nova vocalista.

Tendo Débora nos vocais e Alexandre de volta, a banda realizou alguns ensaios, mas o retorno não funcionou e a Frahme voltou a ficar inativa.

Foi somente em 2021 que a Frahme retornou, de cara nova. Agora um quarteto com Duda no vocal novamente, Roniel e Alexandre nas guitarras e Alisson no baixo. Estando em pandemia e impossibilitada de trabalhos ao vivo, a banda retorna sem um baterista, com o intuito de gravar materiais novos e consolidar seu som. Uma nova roupagem mais rápida também foi aplicada ao estilo da banda, e foi com essa formação que a Frahme lançou o single ao vivo Dolce Far

Niente, que marcou o retorno da banda, dando um certo destaque e reconhecimento na região.

Alexandre teve novamente que sair da banda e foi substituído por Michael, que logo começou seu trabalho nas gravações do próximo material da Frahme, o EP "Real / Irreal", lançado em 26 de novembro de 2021, aniversário de 5 anos da banda. O EP conta com 5 faixas; entre elas a versão oficial de Amanhecer e a música Resiliência.

Logo em seguida a banda  começou a trabalhar nos seus novos sons, lançando no dia 6 de junho, o single Suicidadã, que ganhou um clipe logo depois.

A Frahme é uma banda que faz tudo por si só. Desde os posters, camisas, produção, artes, composições, gravações e etc.

Atualmente a Frahme segue trabalhando em novas músicas.

Frahme é:

Duda - Vocal

Michael - Guitarra 

Tobi - Guitarra, Baixo


Fonte: Roniel e Duda Bitencoult.

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30 de janeiro de 2022

Chico, O Velho


Depois de percorrer os inúmeros caminhos que os diversos gêneros textuais oferecem, Ronaldo Pereira de Lima, o Ron Perlim, se inscreve, definitivamente, como um nome a ser firmado no cenário da Literatura voltada para o público juvenil com poemas e contos reconhecidamente premiados.

Agora, a proposta é nos apresentar personagens ricos em sentimentos, em filosofias sociais contemporâneas, em contradições existenciais, traçando o perfil de seu povo, de seu lugar, da linguagem que comunica (mesmo quando não fala), que critica (mesmo quando elogia), que se mostra (mesmo quando se esconde), que vive vida real (mesmo que na ficção).

Ronaldo traz em mais um de seus surpreendentes livros a mostra do que é a vida simples de um povo às margens do rio que há muito não é mais um rio, e sim um filete de esperança de um dia voltar a ser grande e abundante.

Chico, personificação do Rio São Francisco, sofre e deixa transparecer nas angústias de seus frequentadores, nas agonias das cidades que o margeia, a dor da escassez, o medo de não ter o amanhã, a tristeza das incertezas e força da esperança nordestina.

O livro é mais uma excelente obra de ficção que retrata o mundo simples, a gente simples, ao tempo em que faz uma denúncia e um alerta à reflexão sobre os aspectos sociais que a degradação do Rio São Francisco provoca nos moradores ribeirinhos.

E é através de uma literatura engajada, que pensa e reflete a sociedade pelo viés do imaginário, que nosso jovem público leitor vai viajar no rio e na vida ficcional dele emanada para a comunhão deste livro.

É isso que encontraremos na tranquila e reflexiva leitura de Chico, o Velho.

DILMA MARINHO DE CARVALHO, professora especialista em Literatura Brasileira, pela Universidade Federal de Alagoas, ministrante de Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Redação para o Ensino Médio na rede pública de Alagoas.

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11 de abril de 2020

Escola Original do Índio

 
Por Nhenety Kariri-Xocó
O território original indígena é o seu mundo completo com o sol, estrelas, lua, nuvens, rio, serras, florestas, animais, chuva, tudo que estar no céu e na terra, tudo pronunciado na língua nativa.
A Terra Indígena não é uma demarcação com um pedaço de mundo incompleto, quadrada cercada com arame farpado, com marco artificial.
O território original do índio é a união da abóbada celeste o sol, lua, estrelas ao lugar onde ocupamos. Os astros nascem e se põe em nossas terras, perfazendo no céu iluminado a noite até o dia o sol no solo num horizonte circular de cor azul . Os limites estar onde o céu se encontra com a terra, serras, floresta, rio , numa forma arredondada.
A terra indígena tem diversidade cultural e biológica: lugares de habitar, adorar, plantar, caçar, coletar, pescar, brincar e comemorar.
A tradição ensina que o índio com a natureza aprendeu, a coletar plantas, frutos, plantar para o seu alimento, fazer arco e flechas para caçar, e canoas de pescar ,  também ocas onde morar.
No aprendizado os antepassados deixou a tradição na cultura, arte, história , meio ambiente , na religião indígena sua relação com o criador do mundo.
Nossa ensino estar na natureza viva, aprenderemos a fazer fogo, plantar, curar, fazer oca, arco, flecha, cachimbo, maracá, brinco, canoa, puceira, cocar, pintar o corpo, confeccionar cerâmica, sexto de cipó, reaprender o modo nativo de viver em comunidade.
Neste espaço de aprendizado o índio ganha mais conhecimento , para manter suas origens nativas para dialogar com outros povos de nosso planeta.
A aldeia fica no centro da Terra Indígena, deste ponto forma um raio para um a linha circular no horizonte, seja uma serra, rio , mar ou floresta, teremos uma dimensão matemática para encontrar a área da circunferência a fórmula é (Pi x R²) do horizonte terrestre deste mundo nativo.
A Aldeia Kariri-Xocó fica às margens do rio São Francisco, daí seguimos um raio de 31 Km para a Serra da Marabá ao Norte. A área do círculo do horizonte no território original é 3.017 Km² ou 301.700 hectares.  O Sol nasce no leste atrás do morro do Itiúba e se põe ao Oeste atrás do morro do Jundiaí no outro lado do rio. O rio São Francisco corre em direção Norte a Sul da Terra Indígena .
Nos tempos imemoriais a aldeia tradicional era localizada num lugar especial, que pudesse ter uma visão total do horizonte circular completo. A aldeia era local de observação do mundo, dos fenômenos celeste e terrestre, do tempo, das estrelas, das chuvas, conhecer os sinais do que iria acontecer.
Cada Terra Indígena é específica, tem suas coordenadas geográficas diferentes, cada povo tem seu horizonte, seu mundo. Após cada círculo de horizonte começa outro de cada povo, isso era nos tempos imemoriais. Atualmente na Terra Indígena existe vários povos compartilhando o mesmo espaço, índios, brancos, negros, e outras etnias do Brasil e do mundo.
Com a chegada dos colonizadores os índios alterou os locais de escolha das aldeias. Passaram a construí suas tabas em locais com visão restrita do horizonte para esconder seu povo dos ataques do inimigo.

Nhenety. Escola original do índio. http://kxnhe
nety.blogspot.com/2018/12/escola-original-do-indio.html. Acesso em 15 de Agosto de 2019.
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