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4 de julho de 2012

Nego d'água

Muitas sãos as estórias que se contam a respeito da Mãe d’água e do Nego d’água e na web não faltam textos que lhes atribuam várias características.

Irei, no entanto, transcrever as palavras de Lima, onde este faz uma descrição desse ser de acordo com a contação colegiense. Segundo ele, a Mãe d’água é de menor estatura e não possui nenhum pelo no corpo. Já o Nego d’água apresenta algumas características físicas dos homens: possui pele escura, corpo peludo, pescoço anormal e é careca.
Quando os pescadores não os respeitam, quebram as canoas deles a pedradas. Vivem no fundo do rio em companhia dos peixes e quando vêem o gênero humano, esconde-se nas águas. Tanto um como o outro gostam das pedras e aparecem poucas vezes. Assustam os pescadores para se protegerem.

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18 de abril de 2012

A pedra do meio

Bom Jesus dos Navegantes
A Pedra do Meio é um aglomerado de rochas que pode ser vista de várias partes do cais de arrimo na dr. Clementino do Monte e Pça. Rosita de Goes Monteiro. Do porto da delegacia fica a uma distância aproximada de cem metros. Ela tem um significado especial para o colegiense. 
Esse significado tem valor folclórico. Segundo alguns pescadores, nessa pedra a Mãe d’ Água e o Nêgo d’Água costumavam aparecer, ficarem  sentados sobre ela. Quando avistavam a presença de humanos, desapareciam. É conhecida, também, como a morada de um peixe velho, chamado Camurupim que gosta de assustar os pescadores e reter os seus barquinhos.
Foi na gestão do ex-prefeito Eraldo Cavalcante Silva que essa pedra foi descaracterizada quando a implodiram e puseram a imagem de Bom Jesus dos Navegantes, tirando dela a beleza e a originalidade folclórica de muitos anos.
A Pedra do Meio foi cenário do livro O Povo das Águas, escrito por Ron Perlim, onde o autor reuniu as lendas mais conhecidas em um conselho para que deliberassem sobre a situação triste do Rio São Francisco. E por causa disso, alunos do povoado Caraíbas, da cidade de Canhoba, Sergipe, vieram conhecer a Pedra do Meio e o autor.

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