21 de fevereiro de 2012

Blog da família real cita trecho do livro Às margens do rio rei


O blog da família real cita trecho do livro Às Margens do Rio Rei publicado em 2006. Tal trecho foi extraído do site Tribuna da Praia que, à época, fazia menção do trajeto que Dom Luiz de Orleans e Bragança faria para relembrar a passagem do imperador Dom Pedro II pelo Baixo São Francisco, quando este se dirigia a cachoeira de Paulo Afonso.

A citação se encontra na página 26 daquele livro. Nela, transcrevo a presença do imperado em Porto Real do Colégio, seu contato com os índios, sua ida a igreja. Esse registro foi retirado da tese de doutorado de Vera Lúcia Calheiros Mata, intitulada A Semente da Terra.

[1]O texto mencionado e publicado pelo blog imperial, encabeça com este subtítulo: 1.4.1 A passagem de Pedro II.

"Antes de Colégio se tornar Vila, Pedro II, dirigindo-se a Cachoeira de Paulo Afonso; deu porto nas cidades de Propriá e Porto Real do Colégio. Nesta, o fato ocorreu num domingo de 16 de outubro de 1859.

Os fatos acima mencionados encontram-se registrados pelo próprio imperador no seu diário de viagem, quando esteve na freguesia de Colégio, transcrito por Mata (1989:67):

D. Pedro II

16 de outubro de 1859
'De Propriá fui a Porto Real do Colégio, onde houve antiga igreja e convento dos jesuítas, que já não existem... apareceram bastante descendentes dos índios, de raça já bastante cruzada (grifo nosso), trazendo alguns cocares de penas com seus arcos e flechas de jaqueta, atirando uma delas por ordem minha duas flechas, das quais acertou uma, num morão assaz largo e a pouca distância (PEDRO II, 1985: 111)'.

Segundo a tradição, o pajé Manoel Baltazar, tendo este aproximadamente 65 anos, foi quem atirara a flecha por ordem do Imperador".



[1] Lima, Ronaldo Pereira de. Às margens do Rio Rei. Aracaju, Editora e Gráfica J. Andrade, 2006.
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11 de dezembro de 2011

Urubu de Baixo ou Urubumirim

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A Chesf promoveu o livreto Programa de resgate cultural de pescadores e pescadoras do Baixo São Francisco: município de Porto Real do Colégio – 

Alagoas e nele há um singelo resumo histórico contendo informações erradas e ideológicas.

No primeiro parágrafo desse resumo pode-se ler: “Esses bandeirantes e jesuítas adquiriram na região uma extensa faixa de terra a qual chamavam 'Urubu-Mirim', hoje Propriá”.

No texto citado, analisarei as expressões “(...) adquiriram uma extensa faixa de terra (...)” e “(...) Urubu-Mirim, hoje Propriá”. A primeira transfere, através do verbo adquirir, a ideia de que os bandeirantes e jesuítas compraram, ganharam ou herdaram a mencionada região. 
Quando o colonizador subjugou os silvícolas e os aldearam, o governo português em 1661 autorizou a concessão de terras oficializando a existência daquele aldeamento. Mais tarde, em 1703, publicou o Alvará Régio doando as terras daquela missão jesuítica aos índios; deixando aos missionários apenas a administração temporal. Já a extensa faixa de terra, denominada Fazenda Urubu e posteriormente Urubumirim foi uma doação de Antônio Souto de Macedo em 1675. A segunda, Urubu-Mirirm, hoje Propriá, difere da História oficial dessa cidade. Segundo a Enciclopédia dos Municípios do Estado de Sergipe, “Pedro Gomes de Abreu, [1]filho mais velho, foi morar numa região mais baixa do [2]morro. Ela se transformou numa povoação e ficou conhecida como Urubu de Baixo (...)”. Este era o nome inicial de Propriá e não Urubumirim, como sugere a informação contida nesse livreto.

No último parágrafo desse resumo histórico encontra-se outra informação descabida sobre os descendentes indígenas. Nele estar escrito: “(...) índios Kariri-xocó que vivem na Colônia Agrícola da União e na Fazenda Modelo”.

Os índios da Tribo Kariri-Xocó não vivem numa Colônia, muitos menos numa fazenda; mas nas terras dos seus ancestrais. A colônia agrícola, mencionada pelos autores do livreto, é o Centro Agrícola, criado em 1924 e extinto em 1933. Já a Fazenda Modelo foi um projeto da Codevasf criado em 1955 para substituir a Fazenda Escola. Por ser efêmero, a Codevasf resolveu desativo-lo em 1976. Depois de dois anos de desativada, os índios Kariri-xocó invadiram-na como reivindicação de suas terras tradicionais.

O livreto contém erros grosseiros e revelam desconhecimento e desinteresse por parte de quem o organizou, colhendo dados de fontes incertas gerando uma obra desleixada.

Referências
GÓES, Cristian et all. História dos Municípios: um jeito fascinante de conhecer Sergipe – Cinforme Municípios. Gráfica e Editora Globo Cochrane, 2002.
LIMA, Ronaldo Pereira de. Ás margens do rio rei. Editora e Gráfica J. Andrade, Aracaju, 2006.
NASCIMENTO, Marco Tromboni de Souza & Ramos, Luciana Maria de: Diário Oficial do Estado de Alagoas: Resumo do Relatório Circunstanciado de Reestudo e Delimitação da Terra Indígena Kariri-xocó. Maceió, 05 de fevereiro de 2002.

[1] De Pedro Abreu de Lima
[2] Refere-se ao morro urubu, doado por Cristovão de Barros a seu filho, Antônio Cardoso de Barros.
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8 de novembro de 2011

1876 ou 1880

Recente é uma bibliografia que caracteriza os aspectos históricos, geográficos e culturais da região do Baixo São Francisco, do qual faz parte a cidade de Porto Real do Colégio – Alagoas de Douglas Apratto Tenório, Cármen Lúcia Dantas, Rochana Campos e equipe.
 
Referindo-se ao município de Porto Real do Colégio, Douglas Apratto Tenório diz que a cidade foi [1] “Desmembrada do município de Penedo, foi elevada à condição de vila em 17 de julho de 1880, e a comarca em 11 de dezembro de 1952”.

Da citação exposta, somente a parte que diz (...) foi elevada à condição de vila em [2]17 de julho de 1880 (..) será objeto de minha análise, pois, a princípio, ela nos leva a crer que o município se tornou vila em 1880, indo de encontro a História oficial do município e a várias bibliografias.

A data, a que se refere o Dr. Douglas Aprato Tenório, é a da Lei nº 850 que trata dos limites territoriais da vila, quando esta deixou a condição de Distrito e se tornou Vila no dia 07 de julho de 1876 por meio da [3]Lei Provincial nº 737 e instalada no dia 18 de novembro do mesmo ano.

Diante da anterioridade, fica explícito que a afirmação desse conceituado historiador ficou solta, sugerindo uma leitura diversa daquela que estar firmada em conceituadas referências e nos símbolos oficiais deste município.
A claridade da análise, firmada no quarto parágrafo, vem em boa hora para que não se crie em torno dela dúvidas quanto a mundança de uma condição em outra daqui alguns anos.


[1]TENÓRIO, Douglas Apratto ett. all. Rio São Francisco das Alagoas – Memórias. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2011, p. 80 – Edições do Senado Federal; v. 162.
[2]Enciclopédia dos Municípios Alagoanos. Organizações Arnon de Melo. Maceió, 2006. p. 123.
[3]IBGE. Divisão Administrativa em 1911. Ministério da Agricultura e Comércio: Diretoria do Serviço de Estatística, 1913.
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6 de setembro de 2011

Edições Ronperlim

O primeiro livro que tratou dos aspectos históricos, geográficos, econômicos, culturais e políticos do município de Porto Real do Colégio foi denominado Às Margens do Rio Rei. A expressão Rio Rei foi emprestada do Dr. Abelardo Duarte quando explicou que o nome real, incluso ao da cidade, se deu porque os jesuítas chamavam o rio São Francisco de Rio Rei.
 
Publicado em 2006 pela Editora J. Andrade, Aracaju – Se, foi lançado no auditório Graciliano Ramos, anexo da escola municipal Ernani Figueiredo Magalhães.

Durante esses anos fiz uma rigorosa revisão nele: mudei o estilo adotado, exclui conteúdos e acrescentei outros, tornei a linguagem mais didática, mudei a capa e o título, passando a se chamar Porto Real do Colégio: História, Geografia, Cultura e Política.

O livro contém o conteúdo exigido no último concurso realizado pelo município em 2008, possui 48 páginas em folhas A4 e 90 no formato livro. Baixe o arquivo das primeiras 07 páginas acessando este link: Edições Ronperlim.

 Se houver interesse, entre em contato por meio deste e-mail: ronperlim@bol.com.br. O livro custa R$ 10,00 e já vem encadernado. Acompanha o livro as questões do último concurso e os gabaritos
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11 de agosto de 2011

Memória e História

Ferry-boat: 2013.
A História não se faz unicamente com registros teóricos ou com elementos físicos, mas com a memória viva de quem habita determinada região objeto de estudo.
Baseado nesse conceito, passei a analisar certas expressões que ouço desde criança. São estas: Porto dos padres; Porto da delegacia; Porto das lanchas; Porto das balsas e [1]Ferro boto (ferry-boat). Elas eram muito utilizadas por mim, por meus amigos e pela maioria da população.
Essas expressões indicavam e indicam localizações geográficas onde costumávamos nos reunir para brincar e malinar. O que não sabia era que cada uma delas é a fragmentação histórica em dois momentos: a História da Colonização e a História Contemporânea. Analisemos, então, cada uma delas:
  •  Ainda hoje se usa a expressão Porto dos padres para indicar a localização da casa paroquial, pertencente à Matriz de Nossa Senhora da Conceição situada na Praça Rosita de Goes Monteiro. A palavra padre, na expressão citada, estar no plural; dando a entender não somente uma quantidade significante, mas a presença dos Jesuítas em meados do século XVII para a colonização dos silvícolas. Lembrando que o mencionado porto fica entre a casa paroquial e a casa do falecido Antônio Januário. Sabe-se que o colégio dos jesuítas foi construído onde é a casa paroquial e a prefeitura, logo, a localização mencionada do porto é mais que justificável porque o único meio de transporte para o outro lado do rio era fluvial. Por isso a necessidade de um porto. Além disso, as pessoas tem a mania de identificar certas localidades ou até mesmo pessoas por características peculiares;
  •  O Porto das Lanchas, como o próprio nome indica, refere-se a um ponto geográfico onde se localizam as lanchas, transporte fluvial que substituiu as canoas de tolda há muito tempo. Ele fica quase em frente ao fórum estadual. Nele estar fincada uma placa contendo todo o percurso que fez D. Pedro II em 1859 do lado das Alagoas. Essa placa foi fincada em 2010 por D. Orleans de Bragança, em homenagem aos 150 anos dessa viagem que fez o imperador. Esse projeto recebeu o nome de Caminhos do Imperador, cujo objetivo não foi só refazer as localidades visitado por D. Pedro II, mas trazer projetos turísticos para toda a região do Baixo São Francisco;
  •  O Porto das Balsas existiu entre o Canoas Bar e o Beira Rio. Esse porto era largo e isso pode ser notado até hoje. Por volta dos anos 70, era utilizado para o embarque e desembarque de carretas, caminhões e outros tipos de transportes terrestres para Propriá-Sergipe. As carretas, caminhões quando vinham de Maceió e outras localidades para o sul do país, atravessavam por meio de Balsas. Viam pela Av. Ademário Vieira Dantas até esse porto e da lá partiam para seus destinos;
  •  E o Ferro Boto (Era assim pronunciado pelas pessoas), ou seja, ferry-boat. Tratava-se de uma grande embarcação apropriada para o transporte de vagões de trem. Ainda hoje existem os elementos físicos desse porto, localizado no Conjunto Tancredo Neves que passou a se chamar Av. José Falconery de Souza. Os elementos físicos encontram-se às margens do rio São Francisco.



[1] Essa era a expressão que aprendi quando criança para identificar o trajeto das linhas de trem até o ancoradouro onde os vagões eram transportados para a cidade de Propriá, em Sergipe.
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19 de junho de 2011

1º Congresso Nacional dos Municípios Brasileiros

[1]1º Congresso Brasileiro dos municípios 

Em 2 de janeiro de 1953
Certifico que o pedido do Dr. Severino de Arruda Teixeira, para lhe ser dada uma certidão quanto a sua conduta civil e moral como Secretário desta Prefeitura, tenho a declarar o seguinte: que o dito cidadão exerceu o cargo de Secretário desta Prefeitura durante o período de 3 anos e 8 meses, tendo neste tempo exercido o cargo de Prefeito durante o período de 17 dias, na gestão do Deputado Ademário Vieira Dantas, quando em sua viagem para o Rio de Janeiro onde representou o município, em 1950 no 1º Congresso Nacional dos Municípios Brasileiros, nada consta que desabone sua conduta civil e moral tanto como funcionários (sic) que lhe convier. Registre-se e publique-se.

Eulálio Alexandre Costa
Prefeito
Neuza Magalhães Souza
Escriturária



[1]BRASIL, Livro de Protocolo nº 2. Protocolo nº 1 de 2 de janeiro de 1953. Porto Real do Colégio. Secretaria Municipal de Administração – Setor de Pessoal, 1953.
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4 de maio de 2011

Contrafação

Sociedade e Cultura Não faz muito tempo que o livro Porto Real do Colégio: Sociedade e Cultura fora fotocopiado e distribuído para alguns professores da zona rural e urbana do município que encabeça o título da obra, ferindo os artigos 5, inciso VI e VII e 29 da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.

O que mais me deixou indignado foi o fato de essas fotocópias terem sido distribuídas pela Secretaria Municipal de Educação, violentando anos de pesquisas, meus direitos autorais, meus investimentos na compra de livros em sebos; seguindo o caminho de muitos blogs sebosos que tem por aí.

Não tem a Secretaria a obrigação ou dever de adquirir os livros de minha autoria, mas tem a obrigação de não fotocopiá-los e distribuí-los como se de domínio público fosse. Ao invés de educar, deseduca profissionais e alunos; violentando o princípio da moralidade.

Para atender aos apelos de alguns professores, amigos meu, que não tinham como elaborar seus planos de aula que resolvi escrevê-lo. Acontece que desde 2008 a Secretaria de Educação nunca se empenhou em disponibilizar material para os docentes. Quero dizer a esses transgressores da Lei que o referido livro foi custeado com o meu dinheiro, unicamente meu.

A esses “educadores” deixo este recado: não cabe aqueles que fazem a educação se apropriar daquilo que não lhes pertence, mas seguir os princípios que norteiam a administração pública.
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19 de abril de 2011

Divulgação e Execução do Hino Municipal



MUNICÍPIO DE PORTO REAL DO COLÉGIO
GABINETE DO PREFEITO

LEI Nº 040/2007
De 08 de junho de 2007


Dispõe sobre a Divulgação e a Obrigatoriedade da Execução Semanal do Hino Municipal com hasteamento da Bandeira Municipal nas escolas municipais e estaduais do município de Porto Real do Colégio – Alagoas e adota outras providências.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE PORTO REAL DO COLÉGIO – ESTADO DE ALAGOAS, faço saber, que o Poder Legislativo aprovou e Eu sanciono a seguinte Lei:
Artigo 1º - O Hino Municipal foi aprovado pela Lei Ordinária nº 01, de 02/03/2005, que dispõe sobre o reconhecimento e oficialização do Hino Municipal de Porto Real do Colégio – Alagoas.
Artigo 2º - O Hino Oficial do município de Porto Real do Colégio contém em sua letra aspectos históricos, geográficos, políticos e sociais dos tempos remotos aos dias atuais.
Artigo 3º - Fica obrigada a divulgação do Hino Oficial de Porto Real do Colégio nas escolas municipais e estaduais na circunscrição deste município.
Artigo 4º - Fica obrigado o ensino da letra e a execução semanal do Hino Oficial deste município, juntamente com o hasteamento da Bandeira municipal nas escolas municipais e estaduais, localizadas neste município.
Artigo 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Artigo 6º - Revogam-se as disposições em contrário.
Porto Real do Colégio – Al, 08 de junho de 2007.

Eraldo Cavalcante Silva
Prefeito Municipal

Esta Lei foi registrada e publicada na Secretaria desta Prefeitura, Câmara Municipal e afixada no quadro de avisos, aos oito dias do mês de junho de 2007.

José Ionaldo Cirino Santos
Secretário Municipal de Administração
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5 de abril de 2011

Lei Ordinária nº 001, de 02 de março de 2005

(Do Sr. Vereador Flávio Kummer Hora)

Dispõe sobre o reconhecimento e oficialização do Hino Municipal de Porto Real do Colégio

A CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO REAL DO COLÉGIO decreta:


Art. 1º - Fica reconhecido o movimento envolvendo todos os segmentos da sociedade colegiense, o DLIS – Desenvolvimento Local e Sustentável, realizado nesta cidade em 15 de novembro de 2003, com o objetivo único de – através de concurso – eleger o Hino Oficial deste Município.

Art. 2º - O Hino Oficial do Município de Porto Real do Colégio é composto de três estrofes e um refrão, com letra de Edivaldo Donato Mendonça.

Art. 3º - O Hino Oficial do Município de Porto Real do Colégio contém, em sua letra, fatos históricos, geográficos, políticos e sociais, dos tempos remotos aos dias atuais.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.


Sala das Sessões, 02 de março de 2005.
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25 de março de 2011

Lei que criou a bandeira municipal


Bandeira de P.R. do Colégio/AL
Lei nº 119/83
  
                        Disponhe sobre a criação da Bandeira e dá outras providências.
  
         O Prefeito do município de Porto Real do Colégio faz saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a presente Lei.

         Art. 1º - Fica criada a Bandeira Oficial do Município. O Brasão, simbolizando a nossa gente, seus costumes, sua História e a economia de Porto Real do Colégio.

         Art. 2º - A Bandeira será retangular e terá 1,50 m de comprimento por 1,00 m de altura, dividindo-se verticalmente em três partes retangulares de igual tamanho sendo o da direita de cor azul, o do centro verde, e o da esquerda de cor vermelha. No centro do verde fica um losango branco e dentro do losango, o brasão de armas do município sem o listeu e o nome ladeado por dois ramos de arroz.

         Art. 3º - O Brasão de Armas do Município é constituído por um escudo com símbolos que representam aspectos do município, o mesmo está sobre um listeu com o nome de Porto Real do Colégio e ladeado por dois ramos de arroz.
         Art. 4º - Os símbolos do Brasão serão, uma Coroa Real, uma Cruz, Serras e Nuvens e uma Faixa Azul com dois peixes e abaixo uma faixa verde com um Boi que representa a nossa economia.

         Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogada as disposições em contrário.


Gabinete do Prefeito, 19 de agosto de 1983.
                                                        Francisco de Assis Silva
                                                                  Prefeito
Neuza Magalhães Souza
Secretária

Fonte: 
BRASIL, Lei 119/83: Registro de Leis, Livro nº 2, pás. 89-90. Prefeitura Municipal de Porto Real do Colégio: Secretaria Municipal de Administração – Setor de Pessoal, 1983.

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28 de fevereiro de 2011

Revista Real Informativa


A presente edição tem como foco principal analisar como se desenvolveu a Gestão Social no município de Porto Real do Colégio – Al.
A elaboração desta edição contou com uma pesquisa exploratória que tem como finalidade explicar a realidade do referido município, e com isso, postulou-se algumas particularidades que foram de fundamental importância na sua execução deste trabalho, tais como: pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica e pesquisa em sites. Para tanto, algumas entrevistas foram realizadas a fim de conseguir subsídios e pontuar aspectos que a primeira vista não foram percebidas.
No dia 21 de outubro foi iniciada em Porto Real do Colégio - Al, visitas técnicas em várias repartições públicas, com o objetivo de conseguir informações precisas para a construção desta revista. Todavia, a pesquisa propiciou uma maior compreensão a respeito das fragilidades e potencialidades desta localidade, e foi também necessário a produção de um diagnóstico social para a construção da mesma.
A edição consagrou em seu ponto de partida uma abordagem geral, envolvendo a Gestão Social no Estado de Alagoas e no município de Porto Real do Colégio - Al. Fornecendo assim, dados históricos do município, além de abordar as questões de saúde, educação, assistência social, postulando também, informações a respeito da economia, que tem como características as atividades agrícolas, o comércio e os serviços públicos.
Neste viés, foi pontuada a segurança, turismo, cultura e religião foram enfatizados, pois são aspectos relevantes no contexto do município.
Por fim, trazemos para vocês, nossos leitores, uma coluna especial sobre a história política de Porto Real do Colégio - Al, que propiciará um melhor entendimento de toda a sua conjuntura.
Atenciosamente,
Acadêmicos do Curso de Serviço
Social, 6° Período, Campus Propriá
da Universidade Tiradentes.
P.S. Agradeço a Felipe por ter me dado uma cópia dessa revista. Para baixá-la, click na imagem abaixo.
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11 de fevereiro de 2011

Revista Visão Real do Porto

A Revista Visão Real do Porto, elaborada pelas alunas Isadora Cordeiro Souza e Suzane Patrício Hilário do Nascimento do curso Serviço Social, oferecido pela UNIT – Propriá/Se contém um trabalho conciso sobre os aspectos gerais do município, enfatizando a parte da ação social.
Está assim distribuído o conteúdo nas 24 páginas dessa períodico: Aspectos Históricos, Geográficos, Sociais, Culturais e Políticos da cidade de Porto Real do Colégio – Alagoas. Em cada um deles os conteúdos são abordados de forma simples, básicos, para que o leitor tenha uma visão simplificada da nossa pequena Colégio; desde a sua origem até os atuais dias.
O designe da revista propicia uma agradável leitura porque as autoras utilizaram-se de cores suaves, distribuíram de forma ordenada as películas aos contextos abordados; propiciando o manuseio. De qualquer forma, o trabalho dessas alunas é mais uma contribuição para que alunos e curiosos possam ter acesso ao conhecimento.
Quero, no entanto, fazer uma resalva quanto o Panorama Histórico que encabeça os aspectos gerais da cidade, pois, há referências mais aprofundadas e que desmistifica muitas informações colhidas empiricamente e que se encontram registradas. Para citá-las como exemplo, segue algumas: Vera Lúcia Calheiros Matta, Abelardo Duarte e outros...
Agradeço gentilmente a Suzane e Isadora por ter me doado uma versão digital.
A revista Visão Real do Porto estar disponível para download. Clique na imagem abaixo.

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26 de maio de 2010

Retalhos históricos

Faz alguns anos que pesquiso a História do município de Porto Real do Colégio - Alagoas. É uma História que requer muito cuidado, pois, é feita de retalhos. Esta palavra me faz lembrar das muitas mães que, não podendo comprar panos para fazer seus lençóis, aproveitavam os retalhos para fazê-los e aquecer seus filhos. Estes retalhos tem que ser muito bem costurados para legarmos as nossas crianças um sério trabalho histórico.
 
Eles têm como base as várias referências bibliográficas de estudiosos como o Dr. Abelardo Duarte, Pe. Serafim Leite, Vera Lúcia Calheiros Mata, Luiz Sávio de Almeida, Clarice Novaes da Mota, Adriano da Silva Ribeiro (monografia) e outros importantíssimo autores alagoanos ou não que trata do assunto.
Durante todos esses anos, dediquei-me a estender essa pesquisa ao campo on-line. Nele, há vários textos publicados; mas contendo muitas informações desatualizadas, repetidas, copiadas e coladas sem nenhum cuidado com a coerência, concisão; muito menos citando fontes indispensáveis de pesquisa.
Muita gente postou ou posta na Internet conteúdos da História do município, mas de forma irresponsável. A exemplo de uma instituição que copiou o conteúdo histórico de um trandicional jornal alagoano e postou em seu site sem citar de forma alguma o número do encarte, seus autores, nem a edição desse jornal.
Essas horas de pesquisa, esses "conteúdos" publicados on-line me impulsionaram a criar este blog e nele postar a minha experiência como pesquisador da História do município para que os professores, estudantes e demais interessados possam ter em mãos informações vindas de fontes oficiais, referências bibliográficas sérias e dados atualizados.
Espero que este site seja útil para a formação histórica, cultural e política do nosso Município, contribuindo para a cidadania dos colegienses.
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2 de abril de 2010

Às Margens do Rio Rei

O livro Às Margens do Rio Rei teve início quando ainda trabalhava na Secretaria Municipal de Agricultura no ano de 2002. A gente sempre utilizava os dados do município para a elaboração dos projetos desta secretaria e muitas das vezes tínhamos dificuldade em encontrá-los. Mesmo assim encontrávamos fragmentos, o suficiente para elaborar os projetos.
Entre os meses de março e abril de 2002, a Secretaria Municipal de Finanças atualizou o sistema tributário e eu fui removido para essa secretaria, auxiliando os trabalhos burocráticos. Após o termino, o responsável pela atualização me indicou para o cargo de chefia, acatado pelo prefeito Eraldo Cavalcante Silva. Em outubro do mesmo ano fui nomeado formalmente ao cargo já citado.

Nessa nova atividade, sempre era procurado por alunos da rede municipal e estadual para que lhe fornecessem algum conteúdo a respeito do município, entregando-os o pouco e magro material que conseguia arquivar. Aquilo me causava angústia e revolta por saber que o nosso município tem uma bela História e não uma referência bibliográfica.

Então, comecei a pesquisar, a unir os fragmentos históricos e elaborei uma apostila, vendida a alguns amigos; mas sem pensar em publicar um livro, até porque ela não estava como eu queria.

Entre os anos de 2003 e 2004 emprestei essa apostila a uma pessoa para lhe auxiliar em um trabalho de conclusão de curso (TCC). Essa pessoa usou mais de 50% do conteúdo em seu TCC e cinicamente não me citou como autor, apresentado-o em 2005. Nunca mais reavi o meu material.

Injustiçado, revoltado, revi o conteúdo e fiz mudanças profundas; mostrando-lhe que era capaz de refazer uma obra nova e de conteúdo diversificado. Em 2006 o município resolveu patrocinar o livro. Saiu uma tiragem de 500 exemplares. No dia 24 de fevereiro de 2007, no auditório Gracilinao Ramos foi realizado o lançamento do livro. Além dos convidados, estavam presentes o prefeito Eraldo Cavalcante Silva, o vice Edson Alves da Rocha e o vereador Eval de Oliveira juntamente comigo, compondo a mesa.

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