A citação se encontra na página 26 daquele livro.
Nela, transcrevo a presença do imperado em Porto Real do Colégio, seu contato
com os índios, sua ida a igreja. Esse registro foi retirado da tese de doutorado de Vera Lúcia
Calheiros Mata, intitulada A Semente da
Terra.
[1]O texto
mencionado e publicado pelo blog imperial, encabeça com este subtítulo: 1.4.1 A passagem de Pedro II.
"Antes de Colégio se tornar Vila, Pedro II,
dirigindo-se a Cachoeira de Paulo Afonso; deu porto nas cidades de Propriá e
Porto Real do Colégio. Nesta, o fato ocorreu num domingo de 16 de outubro de
1859.
Os fatos acima mencionados encontram-se registrados
pelo próprio imperador no seu diário de viagem, quando esteve na freguesia de
Colégio, transcrito por Mata (1989:67):
D. Pedro II |
16 de outubro de 1859
'De Propriá fui a Porto Real do Colégio, onde houve antiga igreja e
convento dos jesuítas, que já não existem... apareceram bastante descendentes
dos índios, de raça já bastante cruzada (grifo nosso), trazendo alguns cocares
de penas com seus arcos e flechas de jaqueta, atirando uma delas por ordem
minha duas flechas, das quais acertou uma, num morão assaz largo e a pouca
distância (PEDRO II, 1985: 111)'.
Segundo a tradição, o pajé Manoel Baltazar, tendo
este aproximadamente 65 anos, foi quem atirara a flecha por ordem do Imperador".