21 de outubro de 2012

Mundo circular Kariri-Xocó

Por Nhenety Kariri Xocó Nós, indígenas Kariri-Xocó, do município de Porto Real do Colégio, em Alagoas, somos na realidade, um grupo de origem pluriétnica. Nossa formação vem da resistência dos Kariri, Aconã e Karapotó no século XVII, dos Tupinambá e Natu no século XVIII e dos Xocó no século XIX. Nosso universo representa-se em forma de círculo. Nossa visão cultural é de um “Horizonte...
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5 de agosto de 2012

Povoação de São Brás

São Brás, 1860. Foto: Coutinho, August. A cidade de São Brás nasceu de uma povoação, cujo território inicialmente pertencia a Porto Real do Colégio. A Lei nº 1.506, que data de 28 de junho de 1889, elevou a localidade à categoria de vila, desmembrando o lugarejo do município ao qual se achava subordinado, sendo instalado oficialmente o seu governo em 1º de outro do mesmo ano, ocasião em...
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18 de julho de 2012

Rey & Reinaldo

Rey & Reynaldo é a primeira dupla sertaneja indígena que se tem notícia. Todas as dez composições são de autoria deles. Várias foram as dificuldades para a produção desse cd, mas foi na gestão do ex-prefeito Eraldo Cavalcante Silva, através da Secretaria de Educação, que o cd foi produzido. Rey & Reynaldo são dois índios da tribo Kariri-Xocó localizada às margens do rio São Francisco, na cidade de Porto Real do Colégio – Alagoas....
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4 de julho de 2012

Nego d'água

Muitas sãos as estórias que se contam a respeito da Mãe d’água e do Nego d’água e na web não faltam textos que lhes atribuam várias características. Irei, no entanto, transcrever as palavras de Lima, onde este faz uma descrição desse ser de acordo com a contação colegiense. Segundo ele, a Mãe d’água é de menor estatura e não possui nenhum pelo no corpo. Já o Nego d’água apresenta algumas características...
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12 de junho de 2012

Faustino Vieira Sandes

A primeira penetração na suas terras (Água Branca), deve-se a três irmãos da família Vieira Sandes, procedentes de Itiúba, uma povoação localizada à margem do São Francisco, que nos dias de hoje, pertence ao município de Porto Real do Colégio. Em 1769, mais ou menos, as propriedades compreendidas nas sesmarias que correspondem aos atuais municípios de Mata Grande, Água Branca, Piranhas...
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16 de maio de 2012

Rôndone Ferreira dos Santos

“(...) encontrei a moringa que resolvi decorar. Uma peça tão comum aqui, usada antigamente para guardar água e mantê-la fria, mas que representa a cultura do povo nordestino. Hoje em dia ela é pouco usada, pois a modernidade representada pela geladeira já chegou a todo canto e a moringa vai deixando de ser utilitária e pode desaparecer, porém decorada pode decorar ambientes e fazer-nos lembrar...
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6 de maio de 2012

Orlando Santos

Colheita de Arroz “O cubismo é uma temática versátil, de grandiosidade e movimento muito marcante da arte. Meu trabalho é influenciado por mestres como Picasso, Portinari e Di Cavalcanti”. Orlando Santos Orlando Santos nasceu em Porto Real do Colégio – Alagoas no dia 10 de novembro de 1959. Filho de Antonio Oliveira Silva e Edite Santos Silva. Estudou artes na Fundação Pierre Chalita,...
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27 de abril de 2012

Letra do hino municipal: 2ª colocada

A letra do hino municipal, segunda colocada do concurso realizado pelo fórum Dlis, de autoria de Múcio Niemayer Feitosa possui cinco estrofes e um refrão. A estrofe um trata de aspectos físicos do colégio jesuítico e das enchentes do Rio São Francisco, como pode ser observadas nos versos transcritos: Sobre pilares que o punha Ao abrigo das grandes enchentes Tu foste construído e se fez Soberano...
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18 de abril de 2012

A pedra do meio

Bom Jesus dos Navegantes A Pedra do Meio é um aglomerado de rochas que pode ser vista de várias partes do cais de arrimo na dr. Clementino do Monte e Pça. Rosita de Goes Monteiro. Do porto da delegacia fica a uma distância aproximada de cem metros. Ela tem um significado especial para o colegiense.  Esse significado tem valor folclórico. Segundo alguns pescadores, nessa pedra a Mãe...
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14 de abril de 2012

Ufania no hino municipal

[1]“Jesuítas e os bandeirantes aos índios se deram às mãos”. O autor do hino, Edivaldo Donato Mendonça, vacila quanto ao conhecimento histórico e canta, nesses versos, a ufania quando diz que os colonizadores e os silvícolas “deram às mãos”; trazendo-nos um discurso ideológico de “companheirismo e amizade” entre aqueles e estes. Sabe-se, nos mais singelos resumos históricos do município, que a presença de bandeirantes e dos jesuítas não...
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