16 de agosto de 2014

Campo Alegre

Sua história e sua gente - Em data precisa que a História não guardou, mas sabe-se, por volta de 1750 a 1800 o cacique de uma tribo de índios da nação [1]açonas que habitava a região de Porto Real do Colégio, raptou Ana Margarida de Barros, filha de um rico proprietário que atravessara o Rio São Francisco fugindo da sêca (sic) que assolava Sergipe. Trouxera consigo muitas cabeças de gado, fixando-se naquela zona. O casal foi residir em Salomé (hoje São Sebastião) e mais tarde, veio a casar religiosamente em Penedo. Desta união, nasceu Antônio de Barros que alguns anos depois, já rapaz, chegou ao [2]local que seria mais tarde, a sede do atual município de Campo Alegre.


MOTTA, Hilton C. Enciclopédia dos Municípios Alagoanos. Maceió: Sergasa, 1988.




[1] Leia-se Aconãs.
[2] Refere-se a Mosquito de Cima.
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21 de abril de 2014

O Pablo Picasso alagoano

Quem vai com frequência ao Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, de Maceió, certamente já deve ter apreciado diversas obras de arte, dentre as quais se destaca um belíssimo painel que retrata camponeses alagoanos. Este quadro é de autoria de Orlando Santos.

De repente, você já viu quadros do mesmo pintor em hotéis (Ritz Lagoa da Anta), restaurantes e casas de Maceió, inclusive na minha.

Tão logo vi pela primeira vez sua obra, fiquei fascinado (estava na casa de uma amiga, Clarissa Soares). Procurei-o imediatamente, que me recebeu com muita atenção em sua casa/ateliê, no Eustáquio Gomes, em Maceió.

Chegando lá, vi sua vasta produção, de estilo inconfundível: o cubismo, com tons regionais.
Natural de Porto Real do Colégio-AL, Orlando Santos já participou de várias exposições. Em seu site, consta que: “Artes plásticas e cultura popular. A união dessas vertentes se torna um prato cheio nas mãos do cubista alagoano Orlando Santos, que consegue transmitir com pinceladas a grandeza e o colorido das manifestações folclóricas do Nordeste. Seus quadros podem ser vistos em hotéis, pousadas, escolas, e lojas, e também no saguão do aeroporto Zumbi dos Palmares (Os Camponeses – Acervo Infraero), em Maceió”.

Recebeu a seguinte crítica de BeneditoRamos.

“É aquele artista que consegue cristalizar sua obra num estilo marcante e pessoal. Dono de um colorido rico, de texturas luminosas e belas transparências, criou um desenho firme que se acentua, multifacetado compondo harmoniosamente cada obra. Conhecedor das manifestações populares do povo nordestino, abriga sua composição sob um suporte de brasilidade inconfundível. Suas figuras parecem estar atentas, ora olhando firmemente o observador, ora absortas na paisagem que lhe circulam. Como uma colcha de retalhos, assim é sua obra, o artista vai preenchendo os espaços entre a cor e a forma sugerindo imagens que apenas se delineiam. Mas, é sobre tudo a cor, é esta cor que parece pousar levemente sobre o objeto, escondida entre tantas outra cores menor, que nos leva a formar nossa imagem particular. Aquela imagem que surge num traço, num gesto apressado, numa sombra disfarçada. É nesse recanto longínquo da nossa percepção que o artista reserva toda profundidade e o caráter social de seu trabalho. É quando descobrimos a melancolia escondida no olhar de suas figuras. Uma tristeza que se disfarça na seriedade dos rostos, é a própria luz noturna da paisagem urbana que peramula até o bruxuleio da madrugada. É assim que, Orlando Santos consegue nos revelar esta relação profunda do artista com sua gente”.


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2 de fevereiro de 2014

Objeto do Canto

Maracá de cambuco.
 
Temos o maracá, instrumento de cuité que inicia o ritmo do canto, o búzio, uma trombeta de facheiro que marca a cadência do som, ambos elementos produzido segundo modelo cultural pelo artesão para esta finalidade musical. Cantar Toré começa até mesmo antes de nascer, porque a gestante com a criança no ventre passa ao filho as emoções para o futuro componente tribal. Após o nascimento, existe um Toré anunciando o novo membro da Tribo que receberá um nome e será reconhecido socialmente pelos parentes com uma dança. Portanto a música está presente em todo acontecimento constituindo o mundo cultural indígena sendo veículo expressivo e comunicativo.
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24 de novembro de 2013

Zezinho Sanfoneiro

José Rosendo dos Santos (Zezinho Sanfoneiro) e a Banda Milho Verde teve participação especial no cd ZéPaulo, o major do forró: a andorinha com as músicas Amor desmantelado e Milho verde do forró em 1994.  Zezinho Sanfoneiro ou do Acordeon foi o primeiro cantor e compositor colegiense que participou do lançamento de um cd.

A Banda Milho Verde se apresenta, faz anos, no espaço do Forró Real que acontece entre os dias 22 a 29 de junho de cada ano. O Forró Real acontece na Praça de Eventos, específica para esse fim, localizada no fundo da antiga estação ferroviária na Av. Gov. Moacir Andrade.

Contato: (82) 3553-1774
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10 de junho de 2013

Neto do Forró

José Ferreira Neto nasceu em 10 de outubro de 1957 no Povoado Carnaíbas, zona rural de Porto Real do Colégio. Filho de Valdete Ferreira dos Santos e Ezilda Féliz. Estudou até a sexta série no povoado onde nasceu. Veio para a cidade em 1991. É Agricultor e cantor

Seu nome artístico é Neto do Forró. Seu primeiro Cd, denominado Homenagem Ribeirinha (A letra da música Homenagem Ribeirinha homenageia a cidade de Porto Real do Colégio), foi gravado em Propriá no estúdio de Lourival, patrocinado pela prefeitura de Porto Real do Colégio na gestão do ex-prefeito Eraldo Cavalcante Silva. O segundo foi gravado ao vivo na cidade de Neópolis ficou conhecido como Neto do Forró ao vivo.

Em 2007, no Forró do Comércio na cidade de Propriá – Sergipe, foi gravado Neto do Forró & Bruno dos Teclados ao vivo por Betinho Foto Studio. Foram gravados o CD e DVD.  Em 2008 lançou seu último CD, denominado Neto do Forró Volume IV no Studio D em Propriá – Sergipe.

Todas as composições são de sua autoria, exceção para a música Conselho ao motorista em parceria com Zequinha do Acordeom que se encontra no volume IV.

O estilo de suas músicas varia entre o forró pé-de-serra, eletrônico e brega. Apresentar-se-á no Forró Real no dia 29 de junho.

Contato para shows: (79) 8855-3903 
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