24 de novembro de 2013

Zezinho Sanfoneiro

José Rosendo dos Santos (Zezinho Sanfoneiro) e a Banda Milho Verde teve participação especial no cd ZéPaulo, o major do forró: a andorinha com as músicas Amor desmantelado e Milho verde do forró em 1994.  Zezinho Sanfoneiro ou do Acordeon foi o primeiro cantor e compositor colegiense que participou do lançamento de um cd.

A Banda Milho Verde se apresenta, faz anos, no espaço do Forró Real que acontece entre os dias 22 a 29 de junho de cada ano. O Forró Real acontece na Praça de Eventos, específica para esse fim, localizada no fundo da antiga estação ferroviária na Av. Gov. Moacir Andrade.

Contato: (82) 3553-1774
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10 de junho de 2013

Neto do Forró

José Ferreira Neto nasceu em 10 de outubro de 1957 no Povoado Carnaíbas, zona rural de Porto Real do Colégio. Filho de Valdete Ferreira dos Santos e Ezilda Féliz. Estudou até a sexta série no povoado onde nasceu. Veio para a cidade em 1991. É Agricultor e cantor

Seu nome artístico é Neto do Forró. Seu primeiro Cd, denominado Homenagem Ribeirinha (A letra da música Homenagem Ribeirinha homenageia a cidade de Porto Real do Colégio), foi gravado em Propriá no estúdio de Lourival, patrocinado pela prefeitura de Porto Real do Colégio na gestão do ex-prefeito Eraldo Cavalcante Silva. O segundo foi gravado ao vivo na cidade de Neópolis ficou conhecido como Neto do Forró ao vivo.

Em 2007, no Forró do Comércio na cidade de Propriá – Sergipe, foi gravado Neto do Forró & Bruno dos Teclados ao vivo por Betinho Foto Studio. Foram gravados o CD e DVD.  Em 2008 lançou seu último CD, denominado Neto do Forró Volume IV no Studio D em Propriá – Sergipe.

Todas as composições são de sua autoria, exceção para a música Conselho ao motorista em parceria com Zequinha do Acordeom que se encontra no volume IV.

O estilo de suas músicas varia entre o forró pé-de-serra, eletrônico e brega. Apresentar-se-á no Forró Real no dia 29 de junho.

Contato para shows: (79) 8855-3903 
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28 de abril de 2013

Fernando Vênus


Fernando Vênus é natural de Porto Real do Colégio – Alagoas. Atualmente reside em São Paulo, capital.

Seu primeiro CD “Assim cantava Carlos Alexandre” foi gravado pala Atlantis Estúdio de Gravações Ltda. Todas as músicas foram compostas por ele. O estilo de música é sugerido pelo título do CD que homenageia Carlos Alexandre, conhecido cantor brega dos anos 70 e 80.

Pela mesma gravadora veio seu segundo CD, denominado Filho do mundo. Eis um trecho da letra:

Meu velho pai
Há quanto tempo que a gente não se vê
Mas a ausência não fez te esquecer
Mesmo eu sendo um filho que o abandonou

Novo ano, nova era é o seu trabalho recente, gravado em 2012.
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20 de abril de 2013

Múcio Niemayer

Múcio Niemayer Feitosa é artista plástico, músico, professor de História e Arte-educador.

Seu contato com a arte é desde criança, sempre estimulado por familiares. Mas foi na adolescência, influenciado pelo artista plástico, geógrafo, técnico em engenharia-arquitetônica e professor Antônio Jorge Maia, que ele deu início ao desenvolvimento de pinturas em telas, expondo pela primeira vez na Galeria Álvaro Santos, em Aracaju por indicação de seu mestre. A partir daí, pintou vários quadros por encomenda.

Compôs pela primeira vez em 1996 a música Menino Rei. Em 1999 ingressou na Faculdade de Formação de Professores de Penedo (FFPP). Nela, conheceu Wendel Mota, seu parceiro de idealizações e de composições. Em agosto de 2001, por meio da Secretaria de Educação, na gestão do ex-prefeito Eraldo Cavalcante Silva, gravou o cd O meu por quê. Nele, músicas como Menino Rei, Opara, Caminhos e outras foram em compostas em parceria com Wendel.

Em 1988 torna-se docente na Escola de 1º e 2º Graus Centro Educacional Professor Ernani Figueiredo Magalhães e o final de 1999 servidor efetivo do município de Porto Real do Colégio na área docente. Entre 2002 e 2003 leciona Artes na Escola de Educação Básica e Profissional Fundação Bradesco, em Propriá - Sergipe. Em 2006 torna-se professor da rede estadual na escola D. Santa Bulhões. Torna-se, no mesmo ano, Diretor escolar dessa mesma instituição e conclui em 2007 sua especialização em Arte-educação pela Faculdade São Luís de França, em Aracaju – Sergipe.

Nos anos de 2005 a 2008 foi Diretor da Casa de Cultura do município de Porto Real do Colégio – Alagoas.
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19 de março de 2013

O porto real

Seu território, às margens do Opara, como era chamdo o São Francisco, abrigava várias tribos indígenas: Cariris, Carapotás, Aconãs e Tupinambás, todas vivendo da caça e da pesca. Os bandeirantes, em busca de escravos, desarticularam a antiga vida tribal com sua cobiça. Os jesuítas vieram em seguida com o objetivo de catequizar os nativos e agrupá-los em uma aldeia central, por intermédio de um colégio onde ensinavam língua e religião. O colégio e o aldeamento ficavam próximos ao rio e de um porto à sua margem, protegidos pela coroa real portuguesa. Daí o nome.

O texto que recebeu grifo meu, procura explicar de forma suscinta como se originou o nome Porto Real do Colégio. Essa ideia é do historiador Douglas Aprato Tenório e encontra-se na Enciclopédia dos Municípios de Alagoas, publicada semanalmente pelo jornal Gazeta de Alagoas.
 
Perceba que no texto destacado as palavras Colégio, Porto e Real são os elementos que compõe o nome do atual município. Os nomes se entrelaçam ao contexto histórico vivido na época. Cada nome é um retalho que necessidade de cuidados para que a colcha tenha a sua importância.

Então, vamos conhecê-los por meio de referências. Dr. Aberlado Duarte, em seu Três Ensaios, pronucia-se assim:
O topônimo “Colégio” dado, a princípio, à povoação e, hoje, ao Município se prende, porém, evidentemente, à presença do Jesuíta e ao seu mistér de ensinar (Duarte: 1966, 170).

Para esse estudioso fica claro o porquê da inclusão do nome colégio ao da cidade. Referindo-se ainda a escola que havia no aldeamento, ela se chamava Colégio Real dos Jesuítas. Esta informação está registrada na Enciclopédia dos Municípios Brasileiros publicado pelo IBGE em 1950.
Apegando-se ainda a citação destacada, sugere o autor que a expressão porto real foi acrescida ao nome da cidade porque a coroa real, isto é, o império português mantinha em suas aldeias e vilas portos administrados pelo governo imperial. Para o Drº. Douglas Apratto Tenório a realeza do nome está intimamente relacionada a um local de embarque e desembarque e a presença da realeza aos seus súditos. Neste sentido, Abelardo Duarte apresenta outra explicação quando afirma que:
“(...) os Jesuítas denominavam o Rio S. Francisco real (…) (Duarte: 1966, 171)”.

Conjuga dessa mesma ideia Ernani Otacílio Méro, em seu livro: A Evangelização em Alagoas. Nele, diz:
“Não devemos esquecer que em Alagoas não existiu um Colégio e sim uma escola anexa à Residência e que o nome de Porto Real do Colégio não se prende a uma homenagem ao rei, como alguns pensam, e sim pelo fato dos inacianos terem batisado (sic) o rio São Francisco de 'Rio Rei'”. (Méro: 1995, 27).

Há, também, a versão escolhida pela tradição para justificar tal origem. Ela se encontra registrada no livro Colégio – Palmeira de Boaventura Vieira Dantas e no livro da Drª. Vera  Lúcia Calheiros da Mata, intitulado A Semente da Terra. Segundo aquele,

“Colégio, Colégio dos Índios ou Colégio dos Jesuítas, conforme era conhecido anteriormente à excursão de D. Pedro II, o magnânimo, à cachoeira de Paulo Afonso, e a sua, dele, passagem e visita aos índios e esta hoje cidade que passou daí em diante a denominar-se P. R. do Colégio (...)”. (Dantas: 1953, 183).

Todas as colocações devem ser levadas em conta, mas adianto que as que mais fundamento há são as apresentadas pelo Drº. Abelardo Duarte e Douglas Apratto Tenório. A versão da tradição não se sustenta e tratei desse assunto neste título: A orgigem do nome.

Irei em outro momento tratar considerações sobre as opiniões dos citados doutores para que se possa haver clareza sobre a etmologia do nome.


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24 de janeiro de 2013

Escola Santa Terezinha adota Laura


O livro Laura foi submetido ao prêmio Alina Paim, categoria infanto-juvenil, promovido pela Secretaria de Cultura do Estado de Sergipe, Segrase/Editora Oficial e pelo Banese (Banco do Estado de Sergipe).

Por meio de Portaria da Secult, uma comissão constituída por Aglaé D`Ávila Fontes, Maria Lígia Madureira Pina e Cláudia Teresinha Stocker, profissionais renomadas e especialistas com idoneidade e capacidade reconhecidas. Elas analisaram o livro e observaram os seguintes critérios: atualidade, abrangência e adequação do tema e do conteúdo ao gênero de literatura; relevância cultural; caráter inovador da obra; adequação da linguagem de acordo com o gênero e avaliação global da qualidade da obra.
 
Após a análise, essa comissão entendeu que o livro Laura era digno de receber o Prêmio Alina Paim. A premiação ocorreu no dia sete de fevereiro de 2012 no Museu da Gente Sergipana. A respeito de Laura, assim definiu a comissão:

"Ao ler as histórias narradas neste livro, o leitor perceberá que Laura transforma palavras em pura magia e encanto. História de medo, lobisomem, caipora, almas penadas, personagens que povoam o imaginário das crianças, são contadas por Laura ao sobrinho Fernando, com riqueza de detalhes que prende a atenção do início ao fim de cada capítulo, alimentando assim a imaginação e estimulando as fantasias, pois nem todos os nossos desejos podem ser satisfeitos através da realidade".


O livro Laura foi adotado pela Escola Santa Terezinha em Porto Real do Colégio - Alagoas. Veja o que escreveu uma das proprietárias da escola:

“Laura”, obra da literatura infanto-juvenil, premiada nessa categoria com o prêmio Alina Paim como o melhor livro no estado de Sergipe está fazendo parte da biblioteca e do currículo da escola Santa Terezinha compondo os estudos da turma do 5º ano, no período letivo de 2013. A escolha dessa obra vem resgatar o encanto e a magia do contar e ouvir estórias, assim como estimular a leitura contribuindo para o resgate da cultura local, incentivando os jovens leitores na produção de novas estórias. 
Dessa forma, estamos valorizando o autor, escritor, poeta e pesquisador, o nosso conterrâneo colegiense Ronaldo Pereira de Lima, hoje residente no estado de Sergipe. 
Marta Maria Anselmo Nobre


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15 de dezembro de 2012

Programa Terra e Mar em Colégio

A TV Gazeta de Alagoas em 2011 exibiu em seu programa Terra e Mar, reportagem sobre a cidade de Porto Real do Colégio. Nela, foram abordados aspectos históricos e culturais desse município.

Ao se referir a chegada dos jesuítas por volta do século XVII e ao colégio construído onde hoje se encontra a casa paroquial e a prefeitura, vincula essas informações ao velho Ginásio São Francisco de propriedade da CNEC (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade), construído nos anos 60 no governo do ex-prefeito Ademário Vieira Dantas.

Seguindo o relato, baseado nas informações contidas na Enciclopédia dos Municípios Brasileiros do IBGE de 1950; o repórter diz que a visita de D. Pedro II em 1859 a vila foi responsável em chamar aquele vilarejo de Porto Real do Colégio.

Diante do que foi dito, as informações referente a escola se desvincula pelo próprio espaço de tempo, pois, do século dezessete ao vinte há uma diferença enorme. Quanto a origem do nome, não há nenhuma vinculação entre D. Pedro e ao mérito que querem dar ao imperador quanto ao nome da cidade. 

Sem uma observação das recentes referências do município, a reportagem  dar continuidade a discursos ideológicos e sem uma apuração mais rigorosa dos fatos.

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21 de outubro de 2012

Mundo circular Kariri-Xocó


Por Nhenety Kariri Xocó

Nós, indígenas Kariri-Xocó, do município de Porto Real do Colégio, em Alagoas, somos na realidade, um grupo de origem pluriétnica. Nossa formação vem da resistência dos Kariri, Aconã e Karapotó no século XVII, dos Tupinambá e Natu no século XVIII e dos Xocó no século XIX.

Nosso universo representa-se em forma de círculo. Nossa visão cultural é de um “Horizonte Circular”, de cor azul, com a Aldeia Kariri-Xocó no centro, a natureza ao redor e o Rio São Francisco passando pelo meio e completando o ecossistema.

Nossa aprendizagem é baseada em círculos evolutivos. Por exemplo, para ser um pescador, inicia-se a aprendizagem com a criança fazendo artefatos de pesca, construindo anzóis, redes e armadilhas. O pequeno índio torna-se assim, hábil pescador adulto, fechando o círculo da pesca. Para ser uma ceramista, a menina aprende com a mãe a arte de modelar o barro, as técnicas tradicionais de confeccionar potes e panelas e pintar os objetos. Mas a sua aprovação como ceramista é quando se torna adulta, dominando toda a arte e fechando, assim, o círculo da cerâmica. O território tradicional é sagrado para nosso povo e tudo é diferente em comparação a outros lugares: o Sol, a Lua, as estrelas, as nuvens, a chuva, as serras, tudo...

No passado, o homem branco fez muitas perguntas: - Qual o tamanho da terra? Qual o limite? Qual a forma do território - quadrado ou redondo? Qual o marco divisor?
E o índio respondeu: - O Sol nasce e se põe em nossas terras; a linha do horizonte é o limite, onde o céu se encontra com a terra, de forma circular porque o nosso mundo é redondo.

É que antigamente, nosso povo circulava por todo esse território, morando aqui e ali, acompanhando as caças e dando nomes aos lugares. Se um gavião cantasse no momento em que nossos ancestrais avistavam uma serra, logo davam o nome de “Serra do Gavião”. Se eles vissem uma onça entrar numa gruta durante a caçada, chamavam o local de “Gruta da Onça”. Uma lagoa com muitos jacarés denominavam “Lagoa do Jacaré”.
Nossa terra está toda registrada por nosso povo com nomes associados à fartura, alegrias e tristezas. Ela traz nossa cultura e o seu tamanho está de acordo com as nossas necessidades físicas, biológicas e culturais. A área de ocupação tribal não se limita à aldeia, ao lugar de habitação.

Nosso território vai muito além, incluindo áreas de roça, pesca, fruta, fontes de barro para cerâmica e onde estão as caças. O rio é sagrado porque lá vivem os piaus, as xiras, os mandins, os pitús, as tartarugas. A mesma importância tem o lugar onde moram as abelhas, as araras, os macacos, as antas, as cutias, os porcos-do-mato. Os ninhos de aves e pássaros são locais importantes para nossa cultura pela necessidade das penas para os cocares. Os canteiros naturais onde encontramos a macambira, por exemplo, são vitais por serem bancos de ervas medicinais para o nosso povo.

Florestas, lagoas, várzeas, brejos, ilhas, enfim, todos os lugares são especiais. A natureza sempre organizou o território tribal e assim, deveríamos seguir a evolução natural.
Mas tivemos que resistir à muita violência. Antes do contato com os brancos, o Território Indígena Tradicional Kariri-Xocó abrangia 3.017 Km², o que ocupava as duas margens do Rio Opara (nome indígena do Rio São Francisco) e se mantinha como um círculo no horizonte, onde a terra se encontrava com o céu, com o Rio, com a floresta atlântica, a mata de caatinga, lagoas e várzeas.

Nosso território físico atual nos oprime, mas um território maior e mais rico ainda está vivo em nossa memória. Com fé e luta, recuperaremos nossas terras


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5 de agosto de 2012

Povoação de São Brás

São Brás, 1860.
Foto: Coutinho, August.
A cidade de São Brás nasceu de uma povoação, cujo território inicialmente pertencia a Porto Real do Colégio. A Lei nº 1.506, que data de 28 de junho de 1889, elevou a localidade à categoria de vila, desmembrando o lugarejo do município ao qual se achava subordinado, sendo instalado oficialmente o seu governo em 1º de outro do mesmo ano, ocasião em que possuía um único distrito.


Referência
Eles fazem Alagoas. Editora Jornalística Manchete dos Municípios Ltda. Jaboatão, PE, p. 553, 1986.
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18 de julho de 2012

Rey & Reinaldo



Rey & Reynaldo é a primeira dupla sertaneja indígena que se tem notícia. Todas as dez composições são de autoria deles. Várias foram as dificuldades para a produção desse cd, mas foi na gestão do ex-prefeito Eraldo Cavalcante Silva, através da Secretaria de Educação, que o cd foi produzido.

Rey & Reynaldo são dois índios da tribo Kariri-Xocó localizada às margens do rio São Francisco, na cidade de Porto Real do Colégio – Alagoas. Essa dupla lançou seu cd em junho de 2002, apresentou-se no ginásio poliesportivo de Porto Real do Colégio neste mesmo ano e em várias cidades alagoanas e outros estados. O cd contém dez faixas e ritmos que vai do xote ao country. 

Contato: (82) 9907-1007, 9961-2652 e 3553-1629.
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4 de julho de 2012

Nego d'água

Muitas sãos as estórias que se contam a respeito da Mãe d’água e do Nego d’água e na web não faltam textos que lhes atribuam várias características.

Irei, no entanto, transcrever as palavras de Lima, onde este faz uma descrição desse ser de acordo com a contação colegiense. Segundo ele, a Mãe d’água é de menor estatura e não possui nenhum pelo no corpo. Já o Nego d’água apresenta algumas características físicas dos homens: possui pele escura, corpo peludo, pescoço anormal e é careca.
Quando os pescadores não os respeitam, quebram as canoas deles a pedradas. Vivem no fundo do rio em companhia dos peixes e quando vêem o gênero humano, esconde-se nas águas. Tanto um como o outro gostam das pedras e aparecem poucas vezes. Assustam os pescadores para se protegerem.

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12 de junho de 2012

Faustino Vieira Sandes

A primeira penetração na suas terras (Água Branca), deve-se a três irmãos da família Vieira Sandes, procedentes de Itiúba, uma povoação localizada à margem do São Francisco, que nos dias de hoje, pertence ao município de Porto Real do Colégio. Em 1769, mais ou menos, as propriedades compreendidas nas sesmarias que correspondem aos atuais municípios de Mata Grande, Água Branca, Piranhas e Delmiro Gouveia, foram arrematadas em leilão realizado na cidade do Recife, ocasião em que se encontrava de posse das terras, por arrendamento, o capitão Faustino Vieira Sandes, membro da família Sandes, de Água Branca. Tal senhor foi a primeira pessoa a desbravar as terras do município, atraído às suas paragens pelos bons pastos na zona da caatinga, como também pela riqueza da região serrana, onde a exuberância do solo e a fertilidade do mesmo, favoreciam o desenvolvimento de lavouras, como a da cana-de-açúcar,mandioca e dos cereais. Assim, o capitão Faustino Vieira fixou-se no lugar, instalando em seguida uma fazenda de gado, tempo em que se registraram os primeiros núcleos de povoamento. 



Referência:

GALVÃO, Paulo et all. Eles Fazem Alagoas. Editora Jornalística Manchete dos Municípios Ltda. p. 19-20 Jaboatã/PE, 1986.
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16 de maio de 2012

Rôndone Ferreira dos Santos


“(...) encontrei a moringa que resolvi decorar. Uma peça tão comum aqui, usada antigamente para guardar água e mantê-la fria, mas que representa a cultura do povo nordestino. Hoje em dia ela é pouco usada, pois a modernidade representada pela geladeira já chegou a todo canto e a moringa vai deixando de ser utilitária e pode desaparecer, porém decorada pode decorar ambientes e fazer-nos lembrar de sua importância cultural na vida do povo nordestino”.
Rôndone Ferreira Santos
Rôndone Ferreira Santos, natural de Porto Real do Colégio, Alagoas é missionário da Tradicional Igreja Batista do Brasil. Viveu por dez anos no Amazonas, trabalhando entre o povo indígena Kanamari. Nela desenvolveu algumas técnicas de pintura e para homenagear aquele povo, pintou várias telas contendo informações do cotidiano amazônico. Suas telas estão catalogadas no Sistema Júlio Louzada de Artes Plásticas Brasil, Filiado ao SINAP-ESP AIAP/UNESCO.
 
Expôs algumas de suas telas em Araçatuba – São Paulo; Aracaju - Sergipe e Própria, cidade ribeirinha que faz divisa como o estado de Alagoas.
As imagens de suas telas estão disponíveis na Artelista que é um site líder mundial nessa categoria dirigida para particulares, sendo o maior catálogo internacional de obras de arte. Mantêm o blog Art&cia como sua galeria virtual.
Atualmente, na cidade de Porto Real do Colégio, em Alagoas, trabalha com a comunidade local  e na aldeia dos Kariri-Xocó, ministra curso de artes, dedicando-se ao projeto: Epafrodito, em parceria com a igreja Batista e a Missão Exodus de Salvador-BA.
Contato através deste e-mail: rondartecia@hotmail.com.
Para conhecer melhor as atividades de Rônodone, acesse: http://artecia-artecia.blogspot.com.br/,
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6 de maio de 2012

Orlando Santos

Colheita de Arroz

“O cubismo é uma temática versátil, de grandiosidade e movimento muito marcante da arte. Meu trabalho é influenciado por mestres como Picasso, Portinari e Di Cavalcanti”.
Orlando Santos


Orlando Santos nasceu em Porto Real do Colégio – Alagoas no dia 10 de novembro de 1959. Filho de Antonio Oliveira Silva e Edite Santos Silva. Estudou artes na Fundação Pierre Chalita, em Maceió e na Escola Nacional do Desenho em Porto Alegre.

Fez várias exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Em 2003, apoiado pela gestão do ex-prefeito Eraldo Cavalcante Silva, ministrou uma Oficina de Artes, denominada: Descobrindo Talentos na cidade de Porto Real do colégio, promovido pela Secretaria Municipal de Educação. Essa oficina foi realizada no antigo Grande Hotel. Até a presente data é possível presenciar várias pinturas na parte interna do prédio onde eram realizadas as aulas.
 
[1]Segundo Lima, Orlando “(...) trabalha com óleo sobre tela, expôs pela primeira vez, em 1982 no Teatro Deodoro. Em sua trajetória, Orlando Santos conta que visitou e experimentou várias tendências e estilos – do Realismo ao Impressionismo, passando pelo Expressionismo, mas encontrou-se, finalmente, nas linhas Cubistas numa espécie de propriedade de descrever a realidade objetiva e subjetiva sob a ótica da Geometria Plana. Inspirado em Picasso e Portinari garante, no entanto, que a referência não o impede de respirar seu próprio ar e refletir sua própria luz, produzindo uma obra feita com a alma”.

Contatos:
Fone (82) 8858-9804
e-mail: orlandosantos@yahoo.com.br




[1] LIMA, Ronaldo Pereira de. Às Margens do Rio Rei. Aracaju, Editora J. Andrade, 2006.
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27 de abril de 2012

Letra do hino municipal: 2ª colocada

A letra do hino municipal, segunda colocada do concurso realizado pelo fórum Dlis, de autoria de Múcio Niemayer Feitosa possui cinco estrofes e um refrão.

A estrofe um trata de aspectos físicos do colégio jesuítico e das enchentes do Rio São Francisco, como pode ser observadas nos versos transcritos:
Sobre pilares que o punha
Ao abrigo das grandes enchentes
Tu foste construído e se fez
Soberano a nossa gente.

A segunda fala de um suposto nome “verdadeiro” para a cidade, mas refutado pelas referências mais antigas. Quanto a expressão rio rei, esta foi emprestada do dr. Aberlado Duarte, na obra Três Ensaios, onde defende a ideia de realeza incluída ao nome da cidade.
A vista do imenso Brasil
Um Colégio do Porto
Real para enaltecer
O glorioso rio rei
 
A terceira da miscigenação de índios, colonizadores e negros. Quanto às “bravuras”, elas se aplicam as conquistas religiosas que não foram grande coisa do ponto de vista indígena porque elas trouxeram graves consequências para eles até os dias atuais. A palavra bravura não pode ser compreendida como fato heroico, mas como estratégia do governo como meio mais brando de colonizar os silvícolas por meio da fé católica.
No berço da tua história
A miscigena cultura,
De jesuítas bravuras,
O índio, o afro, o colonizador.

O refrão faz uma alusão à praga da peste em 1911 que estimulou a vida de São Roque para a paróquia devido a um suposto milagre realizado por esse “santo”.
Em que estende o teu esplendor.
Sê de Deus criador,
- Na peste vencedor –
O louvor a Roque e a Conceição pura.

A estrofe de número quatro diz respeito às manifestações culturais do município, expressas pela confecção de peças usando argila, pesca artesanal, danças, bordado e alguns folguedos que não mais existem.
Exaltar a riqueza do barro,
Da pesca, da rizicultura,
Dos reisados, torés, pastoris,
Dos bordados, dos cocos, guerreiros.

Por fim, a última declama o amor do colegiense por sua terra, que fazem parte desse amor os que já se foram, os que estão e os que virão.
Acordar com o teu sol, numa canção:
De amor por ti.
E os teus filhos passados, presente e futuros...
Em tua noite irão sonhar e te eternizar.

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18 de abril de 2012

A pedra do meio

Bom Jesus dos Navegantes
A Pedra do Meio é um aglomerado de rochas que pode ser vista de várias partes do cais de arrimo na dr. Clementino do Monte e Pça. Rosita de Goes Monteiro. Do porto da delegacia fica a uma distância aproximada de cem metros. Ela tem um significado especial para o colegiense. 
Esse significado tem valor folclórico. Segundo alguns pescadores, nessa pedra a Mãe d’ Água e o Nêgo d’Água costumavam aparecer, ficarem  sentados sobre ela. Quando avistavam a presença de humanos, desapareciam. É conhecida, também, como a morada de um peixe velho, chamado Camurupim que gosta de assustar os pescadores e reter os seus barquinhos.
Foi na gestão do ex-prefeito Eraldo Cavalcante Silva que essa pedra foi descaracterizada quando a implodiram e puseram a imagem de Bom Jesus dos Navegantes, tirando dela a beleza e a originalidade folclórica de muitos anos.
A Pedra do Meio foi cenário do livro O Povo das Águas, escrito por Ron Perlim, onde o autor reuniu as lendas mais conhecidas em um conselho para que deliberassem sobre a situação triste do Rio São Francisco. E por causa disso, alunos do povoado Caraíbas, da cidade de Canhoba, Sergipe, vieram conhecer a Pedra do Meio e o autor.

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14 de abril de 2012

Ufania no hino municipal


[1]“Jesuítas e os bandeirantes aos índios se deram às mãos”.

O autor do hino, Edivaldo Donato Mendonça, vacila quanto ao conhecimento histórico e canta, nesses versos, a ufania quando diz que os colonizadores e os silvícolas “deram às mãos”; trazendo-nos um discurso ideológico de “companheirismo e amizade” entre aqueles e estes.

Sabe-se, nos mais singelos resumos históricos do município, que a presença de bandeirantes e dos jesuítas não foi vista com bons olhos pelos índios; pois, além de lhes impor hábitos e costumes novos, provocou entre eles intensas guerras. Diz o resumo Histórico do IBGE:

“Os bandeirantes conseguiram aos poucos fixar as tribos indígenas nos arredores da sede, apesar das lutas renhidas (negrito meu), travadas, principalmente, entre os Cariris, moradores nas proximidades, os Aconãs e os bandeirantes recém chegados à região”.

Essas lutas desagregaram as tribos aqui existentes, tornando-as mais frágeis ao poder do colonizador; já que estes possuíam armas mais sofisticas que os silvícolas. Mas não é esse o objetivo deste texto.

O discurso que se encontra no Hino, citado anteriormente, se contradiz com o que se segue; tornando-se daninho porque tenta impor a passividade para aqueles que ouvem a letra do Hino ou a escuta, tentando convencer que houve naqueles anos primeiros uma convivência harmônica celebrada entre silvícolas e colonizadores quando eles “(...) deram as mãos (...)”.

Não deveria, de forma alguma, esse Hino ter sido escolhido pela banca examinadora, já que se tratou de concurso público, sem aqueles versos. Eles são retrógrados, pueris e antiquados. 

Pecou a banca examinadora ao escolher um Hino com tamanha falta e cometeu tal disparate em não recomendar ao autor que corrigisse esse discurso ufano.


[1] Versos da letra do hino municipal de autoria de Edivaldo Donato Mendonça, escolhido pelo Fórum Dlis em 2003.

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25 de março de 2012

João do Pife


Segundo o blog Artistas Alagoanos, João Bibi dos Santos nasceu no dia primeiro de julho de 1932 em Porto Real do Colégio - Alagoas e faleceu em Maceió em 06 de fevereiro de 2009, na Santa Casa de Misericórdia, vítima de falência múltipla dos órgãos e foi sepultado em Arapiraca no cemitério do bairro Canafístula aos 79 anos.

Aprendeu a tocar pífano quando ainda era criança na companhia de seu pai que se apresentava em novenas e nas roças de fumos, quando este foi morar em Arapiraca. Seu nome artístico era João do Pife.

No final de 1960 e 1980, João do Pife realizou shows em todo o paí, acompanhando o humorista Ludugero, tocando com artistas como Luiz Gonzaga, Dominguinhos e outros nomes.

Ele gravou inúmeros discos de vinil e, para Hermeto Pascoal, "um gênio da arte do pífano".

Seu talento foi reconhecido pelo prefeito de Arapiraca Luciano Barros, concedendo-lhe o troféu Arraiá da Integração pela Preservação da Música de Raiz e Cultura Popular.

Considerava-se cidadão arapiraquense. É lembrado e prestigiado na cidade onde escolheu viver.


Fontes:


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20 de março de 2012

João das Alagoas


João Pereira de Lima nasceu em 10 de maio de 1943 em Porto Real do Colégio, zona rural e é conhecido por poucos na cidade onde nasceu. No mundo artístico é conhecido como João de Lima das Alagoas.

É violeiro, repentista e cordelista, tendo publicado vinte folhetos, 25 livros de poesias e repentes. Tem três LP's, seis cd's e diversos dvd's.

A inspiração para suas rimas, na maioria das vezes, vem da saudade da infância vivida no campo em Porto Real do Colégio.

Aprendeu o ofício com o pai, que era cantador, desde criança quando o acompanhava em suas apresentações.

Vive em Maceió, faz sucesso em Alagoas e em outros estados brasileiro. Em 2011, a Secretaria de Estado de Alagoas o reconheceu como patrimônio vivo do estado.

                                                                                  
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10 de março de 2012

Ruas que contam a História

Rua dos Caboclos: 2012.
As ruas são localizações geográfica de bairros, constituindo elementos de um todo que dão forma as cidades. Nelas as pessoas vivem, transitam, aglomeram-se, festejam. Mas nem toda rua possui uma identificação histórica. É o que se pode notar na pequena Colégio.

As ruas de Porto Real do Colégio contém fragmentos históricos em vários pontos da cidade e merecem ser reunidos neste texto para que se tenha o registro delas perto das pessoas, de seus familiares, amigos e visitantes. Segue abaixo a lista das ruas e os fragmentos históricos que cada uma carrega em si:

  • Rua Pe. Nicolau Botelho;
  • Rua Pajé Manoel Baltazar
  •  Rua 07 de Julho;
  •  Rua dos Caboclos;
  • Rua Santa Cruz;
  • Rua do Cruzeiro;
  • Rua da Estação;
  • Rua Eng. Gordilho de Castro;
  • E Rodovia Francisco de Assis Silva.

Cada rua dessas tem um significado histórico, despercebido pela maioria de seus moradores. Nelas moram, nelas passeiam, sentam-se nas calçadas e não se dão conta que vivem parte da História do município. A maioria não sabe o que aqueles nomes significam e porque eles foram atribuídos a elas.

Irei, no entanto, relacionar o nome de cada rua com o contexto histórico em que ela se localiza, pois, não se trata apenas de uma localização geográfica; mas situá-las aos fatos históricos.

        I.     1. Rua Pe. Nicolau Botelho
A abreviação Pe. que antecede o nome Nicolau indica a presença religiosa por estas bandas, já que ela significa padre. E o padre Nicolau Botelho pertencia a Companhia de Jesus e era um jesuíta ou inaciano.

No ano de 1759, o marquês de Pombal decretou a extinção das missões indígenas em todo império. O padre Nicolau se encontrava na Residência Urubumirim, administrando-a. Ele foi preso por uma escolta, levado para Olinda – PE e de lá deportado para Portugal. Essa residência era um centro administrativo da Companhia de Jesus que se encontrava em Colégio.

      II    2. Rua Pajé Manoel Baltazar
Pajé é o nome do líder de uma tribo indígena. Com relação ao nome dessa rua, o índio Manoel Baltazar foi o indígena que recepcionou D. Pedro II em 1859 quando este aqui esteve de passagem.

Tinha aproximadamente 65 anos de idade. Comandou a apresentação de Toré a comitiva real e, a pedido do imperador, acertou em um morão com uma flecha.

    III.      3. Rua 07 de Julho
O nome dessa rua é uma data, faltando apenas o ano. Essa data se refere a criação da vila de Porto Real do Colégio, quando esta deixou a condição de freguesia. Nesse período o território compreendido pela área de Colégio foi desmembrado de Penedo. Isso ocorreu através da Lei nº 737 de 07 de julho de 1876.

    IV.     4. Rua dos Caboclos
Desde criança, ouvia falar da Rua dos Caboclos. Cresci ouvindo também que “os cabocos” não eram de Colégio. Que eles tinham vindo da Ilha de São Pedro, em Sergipe e se confinado na Rua dos "Cabocos". Mas compreendi o significado de Rua dos Caboclos quando passei a estudar a expropriação de suas terras e a fusão das tribos Kariri-Xóco.

A morada dos índios na Rua dos caboclos, atual Rua São Vicente, ocorreu durante os anos 40. Isso ocorreu porque a Lei nº 1.174 de 1860 determinou que as terras das extintas aldeia deveriam ser vendidas. Justificavam que não mais havia indígena nos aldeamentos, apenas mestiços que mantinham conflitos com os donos da terra.

Como se ver, o contexto histórico revela o preconceito racial a que sempre esteve submetido os povos que aqui estavam antes do colonizador e aqueles que buscaram ajuda, como os Xocós da Ilha de São Pedro. 
      V.     5. Rua Santa Cruz
Trata-se de uma capela em homenagem a Santa Cruz. A capela era construída na travessa da Rua São José.

Na gestão de João da Rocha Cruz, essa rua passou a se chamar Av. Ademário Vieira Dantas, que foi ex-prefeitos por dois mandatos, fiscal de renda, ex-deputado estadual e um político ativo. Nesta avenida há um busto em sua homenagem.

Ela foi asfaltada em sua gestão, nos anos 50, e foi importante para o comércio local, para o estado de Alagoas e outros estados do Nordeste, pois, por ela transitavam caminhões, carretas e outros veículos de cargas que daria no Porto das Balsas que se localizava entre o Beira Rio e o Canoas Bar. As balsas transportavam esses veículos para Propriá – Se e de lá tomam rumo de seus destinos.

    VI.      6. Rua do Cruzeiro
A rua, assim se chamava, porque havia um cruzeiro nas proximidades onde hoje é a escola municipal Centro Educacional Profº. Ernane de Figueiredo Magalhães. De acordo com dona Marlude, na localização dessa escola havia um cemitério clandestino. Nele, eram abertas valas para enterrarem os mortos acometidos por uma praga de cólera em 1911. Por conta disso, foi feita uma promessa para São Roque e levantado um cruzeiro para que se lembrassem dos mortos e da promessa feita. Com o tempo, o cruzeiro foi arrancado e colocado no Cemitério Velho e já não existe mais. Atualmente a Rua do Cruzeiro se chama Rua da Independência, em homenagem a independência da República.

  VII.      7. Rua da Estação
Em 1950, no governo do ex-prefeito Ademário Vieira Dantas, deu início a construção do Ramal do Colégio da RFSA. À época foi construída uma vila de casas para os funcionários da rede ferroviária.  Por isso o local ficou conhecido como Rua da Estação, referindo-se a estação ferroviária.

Na gestão do ex-prefeito José Reis de Nascimento foram retirado todos os trilhos que estavam desativados, o terreno foi loteado; dando origem a Av. Gov. Moacir Andrade.

VIII.        8. Rua Eng. Gordilho de Castro
Gordilho de Castro foi o responsável pela construção do Ramal de Colégio que compreendia os trilhos, o dique, a estação ferroviária de embarque e desembarque de passageiros e os armazéns.

Ele foi homenageado duas vezes: a primeira leva o nome da estação ferroviária e a outra foi a rua, que leva seu nome, onde se localiza os correios e o mercado público da carne.

    IX.      9.Rodovia Francisco de Assis Silva
Francisco de Assis Silva foi um político atuante na cidade de Porto Real do Colégio. Em seu primeiro mandato, 1973-1977, destacou-se no investimento educacional, representado por sua parceria com o Colégio São Francisco. Em seu segundo mandato, 1982-1988, obras de infraestrutura foram realizada, a exemplo do cais de arrimo que se localiza na Rua Dr. Clementino do Monte, de construção de escolas e outros feitos que enalteceu nosso município. Afastou-se definitivamente da política. Atualmente reside em Penedo.

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